domingo, 11 de março de 2012

Maria Dulce

Maria Dulce
Maria Dulce Andrade Ferreira Alves Machado Ribeiro (mais conhecida por Maria Dulce) (n. Lisboa, 11 de Outubro de 1936 - m. Loures, 24 de Agosto de 2010), foi uma actriz e produtora portuguesa.
Estreou-se como actriz quando tinha 13 anos de idade, interpretando Maria no filme Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro. A esta participação seguiu-se um período de trabalho em Espanha, que marcou o início da sua carreira, entre 1950 e 1960, tendo feito teatro, cinema e rádio. 
Participou em trabalhos como La Señora de Fátima (1951) ou Un Día Perdido, em 1954) na sua passagem por Espanha. Maria Dulce fez também recitais de poesia em Espanha, em Portugal, nos Estados Unidos da América, no Canadá, na Holanda, em Angola e em Moçambique. 
Foi fotografada pelos melhores fotógrafos europeus ligados ao espectáculo, como Vicent Ibañez, que também foi um dos seus melhores amigos.
Interpretou vários papéis em televisão, participando em diversas telenovelas e séries. Fez também vários papéis no teatro, e Hedda Gabler (2009), de Henrik Ibsen, foi a última peça em que a actriz participou. 
Foi encontrada sem vida na madrugada do dia 24 de Agosto de 2010, no apartamento onde vivia, em Bucelas, concelho de Loures. Encontrava-se a ensaiar a peça de teatro Sabina Freire, de Manuel Teixeira Gomes, que iria começar a representar no dia 5 de Outubro desse ano, no Auditório Eunice Muñoz, em Oeiras.
Foi produtora em A Luz vem do Alto (1959) e tem uma biografia, escrita por Luciano Reis, pulicada pela Sete Caminhos, intitulada Maria Dulce - A verdade a que tem direito.
(Fonte: Wikipédia)

Zita Seabra

Zita Seabra
Zita Maria de Seabra Roseiro, política e editora portuguesa. Filha do engenheiro Mário Ramos Carvalho Roseiroe de sua mulher Zita Moreira Marques de Seabra, aderiu ao Partido Comunista Português em 1966 e passou à clandestinidade em 1967, antes mesmo de fazer dezoito anos. Deputada à Assembleia da República entre 1980 e 1987, pelos círculos de Lisboa e de Aveiro, foi eleita para a Comissão Política do Comité Central do PCP em 1983, no X Congresso do Partido. Em 1982, tinha sido a responsável pela apresentação no parlamento de legislação sobre o aborto, para além de destacada pelo PCP para a criação do Partido Ecologista "Os Verdes".
Afastou-se do PCP por altura da Perestroika e é uma das mais conhecidas dissidentes do partido, em virtude do processo interno que lhe foi movido e que culminou com a expulsão em 1988 da Comissão Política, primeiro, e do Comité Central, depois. Ainda em 1988, publicou o livro O Nome das Coisas: reflexão em tempo de mudança, que teve sete edições até ao ano seguinte. Em Março de 1989, fez a cobertura para o jornal Expresso das primeiras eleições livres na URSS.
Coordenou o Secretariado Nacional para o Audiovisual em 1993, ano em que assumiu a presidência do Instituto Português de Cinema. De 1994 a 1995, foi presidente do Instituto Português da Arte Cinematográfica e Audiovisual. Entretanto aderiu ao Partido Social Democrata e nessa condição foi vereadora da Cultura na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira entre 1997 e 2001. Editora na Quetzal, foi administradora e directora editorial da Bertrand Editora e é actualmente presidente do Conselho de Administração e directora editorial da Alêtheia Editores, da qual é fundadora. Eleita pelo círculo de Coimbra em 2005, é deputada e foi vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República até Outubro de 2007. Nesta legislatura destacou-se pelas posições que tomou contra a legalização do aborto, de que havia sido uma das mais acérrimas defensoras nos tempos de militância comunista. No XIII Congresso do PSD, passou a ser um dos seis vice-presidentes da Comissão Política Nacional deste partido, cargo que desempenhou até Maio de 2008.
É signatária da Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico que decorre em Portugal.
(Fonte: Wikipédia)

Zita Duarte

Zita Duarte

Zita Glória Duarte Silva (Cascais, 17 de Fevereiro de 1944 — Lisboa, 14 de Janeiro de 2000) foi uma actriz portuguesa.
No teatro salienta o seu trabalho no Teatro Experimental de Cascais, companhia de que foi fundadora em 1965. Dirigida por Carlos Avilez participou em peças como Esopaida de António José da Silva (1965), A Maluquinha de Arroios de Andre Brun (1966), Fedra de Jean Racine (1967), Bodas de Sangue de Garcia Lorca (1968), Fuenteovejuna de Lope de Vega (1973) ou Ivone, Princesa de Borgonha de W. Gombrowickz (1974).
Com uma filmografia de mais de vinte películas cinematográficas, salienta alguns dos filmes em que participou - Domingo à Tarde de António de Macedo (1966), O Cerco de António da Cunha Telles (1970), Uma Abelha na Chuva (1972) e Crónica dos Bons Malandros (1984) de Fernando Lopes, O Mal-Amado de Fernando Matos Silva (1974), Os Demónios de Alcácer Quibir de José Fonseca e Costa (1977), O Rei das Berlengas de Artur Semedo (1978), Conversa Acabada de João Botelho (1982), A Ilha dos Amores de Paulo Rocha (1982), Ninguém Duas Vezes de Jorge Silva Melo (1985), O Fim do Mundo (1992) e Longe da Vista (1998) de João Mário Grilo, Rosa Negra (1992) e Anjo da Guarda (1999) de Margarida Gil, Ossos de Pedro Costa (1997), Requiem de Alain Tanner (1998), Jaime de A. Pedro Vasconcelos (1999) ou Mal de Seixas Santos (1999).
Unanimemente reconhecida como uma das maiores actrizes portuguesas, faleceu aos 56 anos, vítima de um cancro. O seu nome foi atribuído a um prémio de teatro da Escola Profissional de Teatro de Cascais.
(Fonte: Wikipédia)