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quinta-feira, 15 de março de 2012

Olga Prats

Olga Prats (Foto:Musicamera Produções)

Maria Olga Douwens Prats, conhecida como Olga Prats (n. Lisboa, 4 de Novembro de 1938), é uma professora, pedagoga e pianista portuguesa.Iniciou a sua formação aos cinco anos de idade, com a sua mãe, que era professora de piano e aos seis anos com o professor e pedagogo João Maria Abreu e Motta, a título particular, tendo realizado o seu primeiro recital no Teatro Municipal de São Luís, aos quatorze anos (em 1952).
Com dezanove anos concluiu o Curso de Piano no Conservatório Nacional, ainda com o professor João Abreu Abreu e Motta e o seu aperfeiçoamento fez-se com Telma Sá e Costa.
Com duas bolsas, uma do governo português (pelo I.A.C.), frequentou cursos de aperfeiçoamento em Colónia na Escola Superior de Música durante dois anos nos quais teve como professores Gaspar Cassadó e Karl Pillney, e como bolseira pelo governo alemão em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, em 1959 em Friburgo, sendo seus professores Carl Seeman e Sándor Végh.
Durante os seus estudos na Alemanha ganhou o prémio para melhor estudante estrangeira em 1958, para além de ter tocado frequentemente com orquestras e a solo, tendo obtido as melhores críticas da imprensa.
Quando regressou a Portugal, em 1960, continuou a sua formação musical com Helena Moreira de Sá e Costa, tendo ganho em 1965 ainda como sua aluna, o Prémio Luís Costa atribuído à melhor intérprete de música espanhola.
Frequentou posteriormente diversos cursos internacionais em Santiago de Compostela, os Cursos do Estoril e o de Música Contemporânea de Darmstadt sob a orientação de Rudolf Baumgartner, Jean Francex e Karl Engel.
Foi convidada para ser professora de piano nas classes de música de câmara de Paul Tortelier, Ludwig Streicher e Karen Georgian.
Tocou com inúmeras Orquestras, de entre muitas outras destacam-se: Orquestra de Câmara do Festival de Pommersfelden; Orquestra Gulbenkian; Orquestra Sinfónica de Buenos Aires; Orquestra do Porto; Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional.
Interpretou um grande leque de compositores, desde Bach passando por Schumann, Brahms e Stravinsky, mesmo com este vasto repertório e amplitude de estilos musicais de compositores que intrepertou ao longo da sua actividade esta privilegiou sobretudo a música de câmara.
Deu especial relevo para a produção contemporânea desde a música de compositores portugueses de música de salão dos séculos XIX e à de Fernando Lopes Graça (este já do século XX) até à música de Astor Piazzola, tendo sido a primeira. em Portugal. a interpretá-la e a gravá-la.
Foi membro fundador de vários grupos: Duo de piano e violeta com Ana Bela Chaves (em 1969); Grupo de Câmara do Festival do Estoril (vários em vários anos); Opus Ensemble (em 1980); Colecviva - Grupo Experimental de Teatro Musical Contemporâneo (em 1975).
Colaborou com diversos compositores de relevo, com destaque para Fernando Lopes Graça, Constança Capdeville e António Victorino d'Almeida que lhe dedicaram várias obras e dos quais estreou e gravou muitas outras.
Foi durante quatorze anos professora (entre 1970 e 1984 do Conservatório Nacional e integra desde 1983 o corpo docente da Escola Superior de Música de Lisboa onde é a coordenadora da classe de Música de Câmara, para além de ser orientadora de vários cursos dedicados à música portuguesa do século XX e à música de câmara.
Para além da docencia, da gravação e das actuações ao vivo que efectua com o grupo Opus Ensemble prossegue uma intensa actividade como jurada em concursos de interpretação nacionais e internacionais, de entre outros: Concurso de Música de Câmara da Rádio da Baviera; Concurso Internacional de Piano Viana da Motta; Prémio Jovens Músicos.
(Fonte:Wikipédia)